No último dia 23 de novembro, tive o prazer de fazer uma das mais belas caminhadas na natureza deste ano. Foi em Piraquara, município da Região Metropolitana de Curitiba.
O circuito chama-se Nascentes do Rio Iguaçu e fica numa região de reservatórios de água que abastecem a região.
Que tal fazer uma salada refrescante para os dias quentes da primavera e do verão? Aqui em casa eu gosto de fazer esta salada de chuchu que é facílima de fazer.
Anote os ingredientes:
1 chuchu médio
100 g de iogurte natural (eu usei o caseiro que eu faço, mas pode ser o de potinho do mercado)
20g de nozes
10g de uvas passas
10g de sementes de girassol
Suco de 1/2 limão
1 colher (sopa) de sal
Modo de preparo:
Descasque e rale o chuchu em ralo grosso. Misture o sal e coloque numa peneira. Deixe escorrer por uma hora. Pode deixar escorrendo na geladeira, assim o chuchu vai ficando gelado.
Depois de uma hora, lave o chuchu para tirar o excesso de sal.
Escorra bem.
Acrescente o iogurte, as passas, o girassol e as nozes picadas. Misture.
Por último, acrescente o suco de limão e misture bem.
E
neste último domingo (16/11/2014), o passeio foi em São José dos Pinhais. Foram pouco mais de 11 quilômetros de
caminhada em meio às propriedades rurais da Colônia Murici. O circuito Avencal contou
com algumas subidas e descidas e um belo dia de sol. Durante o percurso e a
parada para alguns carimbos, ganhamos alguns lanches (amendoim e umas bolachas)
e também foi possível comprar produtos da agricultura local.
Em maio de 2014, participei de uma caminhada na natureza no
município de São José dos Pinhais, Paraná. Foi a minha primeira.
A caminhada na natureza é incentivada pela Federação
Internacional de Esportes Populares. No Brasil, as caminhadas são organizadas
pela ONG Anda Brasil que promove os circuitos de turismo rural. A soma entre
rural e caminhada resulta numa inclusão e, eu diria mais, parceria entre homem
do campo e o urbano.
a) Difundir e estimular a prática dos Esportes Populares no
Brasil;
b) Promover, autorizar e fiscalizar a realização de Eventos,
Torneios, Olimpíadas e Encontros desportivos nacionais e internacionais;
c) Representar e defender, perante os poderes constituídos,
os interesses legítimos dos desportos populares;
d) Representar o Esporte Popular em qualquer atividade
internacional, com poderes para celebrar acordos, contratos e convênios.
e) Realizar e promover convênios de cooperação técnica com
entidades públicas e privadas no mercado nacional.
f) Promover a integração do homem com a natureza,
estimulando o desenvolvimento territorial sustentável.
g) Orientar a formatação dos Circuitos para prática dos
Esportes Populares e organizar os grupos de esportistas Populares.
Atualmente, de acordo com a Anda Brasil, são mais de 500
circuitos ecorurais em todo o país, desses 70 estão no Paraná, 70 em Mato
Grosso e 70 no Rio de Janeiro.
Minhas caminhadas
Como você
pode notar, a proposta é sensacional. Porque além da prática do exercício, é possível
conhecer novos lugares, caminhar em meio à natureza, conhecer produtores locais
e comprar produtos desses produtores.
Mas
voltando ao começo deste post, a minha primeira caminhada foi em maio de 2014.
Depois dela... bom, eu poderia dizer que não tive tempo para outras caminhadas,
mas a verdade é que não me organizei da maneira que deveria para participar.
Até que
outubro chegou. - Outubro realmente é o meu mês. É o mês do meu aniversário e,
deve ser por isso, é o mês das mudanças em minha vida. - Mexi meus pauzinhos e
convenci meus familiares a participarem comigo de outras caminhadas (eles já
haviam participado daquela de São José dos Pinhais).
A Caminhada
na Natureza do retorno foi na Lapa, cidade história do Paraná. Até agora, de
todas as caminhadas que fiz, essa foi a mais puxada. O dia estava muito quente.
Foram mais de 12 quilômetros e eu realizei a caminhada em 2h27m.
Para
compensar o atraso, no dia seguinte, participei de mais uma caminhada, desta
vez no município de Colombo. Em outubro, consegui participar de quase todas as
caminhadas que ocorreram na Região Metropolitana de Curitiba e ainda uma
caminhada no Litoral do Paraná, na belíssima cidade de Morretes. No total,
apenas no mês de outubro, foi mais de 46 quilômetros.
No
último dia 09, a caminhada foi em Balsa Nova, município situado numa região
muito bonita no Paraná. Para descrever um pouco sobre essa caminha, fiz alguns
vídeos (amadores e realizados durante a caminhada, ou seja sem parar de andar).
Se o Spurlock vem à minha mente quando exagero nas fast
foods da vida (você pode ver mais sobre aqui),
a Francine Lima, do Canal do Campo à Mesa, ensinou-me a ler.
Calma, gente! Eu sei ler já faz algum tempo. Mas no Do Campo
à Mesa eu aprendi e ler a embalagens dos alimentos. Eu tinha o costume de dar uma
olhada nos rótulos dos alimentos, mas meu olhar era direcionado para a tabela
nutricional, em especial o sódio.
Sempre achei um exagero a quantidade de sódio que os
alimentos industrializados têm. Por isso, por exemplo, quando comprava um pão
integral, sempre procurava ver quantidade de sódio, por saber dos problemas
desencadeados pelo excesso de sódio no organismo, como a hipertensão.
Mas eu nunca me preocupei em olhar os ingredientes daquele
produto. E o que o Do Campo à Mesa ensinou-me foi exatamente isso: olhar os
ingredientes que compõem um produto. Se vocês leitores passarem a ter esse
hábito, vocês vão notar que, numa grande parcela dos produtos industrializados
que compramos, não vamos conhecer metade dos ingredientes. São conservantes,
emulsificantes, corantes artificiais, entre muitas outras coisas.
Além disso, o canal dá uma ótima noção de como são
fabricados certos produtos industrializados. Por isso, se você gostaria de mudar
de atitude, eu indico o acesso aos vídeos (e outros materiais da Francine).
Abaixo um dos vídeos que eu mais gosto:
Não deixe de conhecer o Do Campo à Mesa nos seguintes links:
A história da minha mudança não está tão no passado assim. Felizmente, eu nunca tive problema com peso e muitas vezes eu ouvia das pessoas que eu poderia comer o que eu quisesse.
Talvez, falando na questão do peso, pode até ser que isso de comer o que quiser (leia-se aqui doces e coisas "gostosas") não traga qualquer reflexo a minha aparência física, mas isso não é tudo. Ao menos, foi o que eu aprendi recentemente.
No final de setembro, tive um pequeno tempo livre e consegui assistir ao documentário SuperSize Me (em português conta com o subtítulo "A dieta do palhaço"), de Morgan Spurlock. Durante trinta dias, Spurlock alimentou-se apenas numa famosa rede fastfood.
Assisti ao documentário mais por curiosidade, pois na verdade a comida dessa rede fastfood (e outras também) nunca fez parte do meu cardápio e não chamam muito a minha atenção. Mas o documentário em si, me fez pensar em muitas coisas sobre a alimentação.
Imagino que quase todo mundo saiba (eu realmente espero que esse meu pensamento seja uma verdade) que esse tipo de comida não é a melhor coisa que se pode dar para o organismo, mas mesmo assim, assustou-me os impactos que uma alimentação exclusiva causou à saúde de Spurlock.Devo confessar que isso fica batendo na minha mente quando exagero em coisas que deveriam ser exceções em nosso consumo diário.
Outros canais de informação também fizeram parte dessa construção de pensamento, mas isso é assunto para os próximos posts.
Este blog surge como um espaço para eu compartilhar as minhas experiências de vida mais saudável. Nada aqui é uma verdade absoluta e ninguém precisa seguir as iniciativas que estou tomando. Pelo contrário, cada uma deve buscar a melhor forma de sentir-se bem. E também deve procurar um médico para receber as orientações necessárias para uma mudança de vida.
Nas próximas publicações, vou escrever sobre o que tenho feito.